quarta-feira, 5 de setembro de 2012






Em momentos que anseio,

por uma esperança de luz,
procuro encontrar alivio
em algo que me seduz.
Este mal que em mim mora
de procurar fora de mim,
é algo que me devora
e que me conduz ao meu proprio fim.
Sei que tenho uma força!
Algo que brilha,que nasce dia a dia
E algo se vai destruindo em mim
e anseio por uma alegria.
Não entendo este mundo,amigo.
Não compreendo este mal que me rodeia;
que me anseia...
Busco talvez erradamente ajuda,
numa voz de sereia.
Quero encontrar o caminho
pois não quero mais a dor.
São já tantos anos sofridos,
em busca de algo melhor.
Por vezes procuro erradamente,eu sei.
Não sou perfeita,nunca serei.
Mas será que não mereço paz?
Entendo as coisas e não queria tanta vez.
Vejo de mais,sinto...
Sinto de mais.
Procuro nos meus pais...
Busca em mim
Busca em tais...
É muito tempo assim...
É tempo sem fim
É uma eternidade! 
E não se me esgota a vontade!
Porquê?
Sinto que nem direito a morte tenho!
Não tenho sempre dado o meu melhor,
Todo o meu empenho.
A vida não facilita, 
é madrasta.
Sinto-me por vezes,a rastejar...
Queria ser só a calma;
Só a paz em mim...
Ter por fim sossego.
Assim teria o meu pequeno mundo,
no meio deste alvoroço profundo...
Caem lágrimas...
Nem sei bem de quê...
Ninguem as vê,amigo...
Ninguem as vê...

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